Se a sua empresa se baseia (ou pretende se basear) em dados para tomar decisões, você precisa entender o que é a arquitetura de dados!
É ela que garante que as informações estarão disponíveis quando você precisar, que serão encontradas e entendidas com facilidade, e que realmente serão úteis e farão a diferença para o seu negócio!
Mas, afinal, o que é arquitetura de dados? Descubra continuando a leitura deste texto!
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O que é arquitetura de dados?
A arquitetura de dados é a forma como as empresas decidem estruturar e organizar seus dados. Para que a estruturação e a organização aconteçam da melhor maneira possível, é preciso que sejam definidos modelos, regras e padrões para orientar o processamento, o armazenamento e a utilização dos dados.
É papel da arquitetura de dados criar tais definições e compartilhá-las com toda a empresa, que deve seguir o que foi determinado.
Com isso, há a garantia de que os dados certos estarão disponíveis no tempo certo e para as pessoas certas, contribuindo para a tomada de decisões eficazes e, consequentemente, para o sucesso e crescimento do negócio.
O que arquitetura de dados faz?
A arquitetura de dados faz o gerenciamento de todo o ciclo de vida dos dados, considerando, entre outras atribuições, os seguintes aspectos:
- Formulação dos modelos, regras e padrões que determinarão o gerenciamento dos dados, inclusive em infraestruturas de TI híbridas.
- Inventariação de todos os ativos de dados, informando suas características, localização, restrição de acesso e nível de sensibilidade.
- Definição de quais ferramentas e estruturas de gerenciamento de dados serão utilizadas.
- Elaboração de procedimentos para a integração de dados, além da escolha das ferramentas que auxiliarão nesse processo.
- Registro de como se dá a fluidez dos dados a partir dos seus locais de origem.
- Definição do nível de qualidade esperado dos dados, além de regras e políticas para garantir essa qualidade e monitorar a conformidade com o que foi estabelecido.
- Formulação de políticas que garantam a proteção dos dados.
- Realização de auditorias e monitoramento contínuo a fim de assegurar a conformidade com todas as políticas definidas e com a expectativa de desempenho, além de garantir o cumprimento de todas as normas e regulamentações externas que dizem respeito à administração dos dados.
Vale ressaltar que o que a arquitetura da dados faz não se resume ao que citamos acima, mas a partir desses exemplos fica mais fácil entender e imaginar quais são as funções desempenhadas.
Como funciona a arquitetura de dados?
A arquitetura de dados funciona, de modo geral, com base em um pipeline de dados. O pipeline de dados, por sua vez, diz respeito ao processo que orienta a coleta, o refinamento, o armazenamento, a análise e a disponibilidade dos dados.
Para que a arquitetura de dados funcione de uma forma que realmente agregue valor para a empresa é preciso que a base desse pipeline seja muito bem definida, ou seja, é preciso que os dados coletados sejam relevantes para o negócio.
Para isso, todo o pipeline deve levar em conta a realidade, as necessidades, os objetivos e os indicadores estratégicos da instituição.
A partir disso, são definidas as políticas a serem seguidas, a fim de assegurar o armazenamento e a organização dos dados da forma mais eficiente possível, bem com as ferramentas e tecnologias que serão utilizadas, visando a automação de várias tarefas e a redução de erros e retrabalhos.
A formulação dos modelos, regras e padrões que determinarão o gerenciamento dos dados permite que a empresa realize a gestão das informações corporativas de uma forma mais estratégica, o que aumenta a assertividade das tomadas de decisões, potencializando a eficiência do negócio e a sua vantagem competitiva.
Qual o objetivo da arquitetura de dados?
Podemos considerar que o principal objetivo da arquitetura de dados é a identificação das principais necessidades do negócio e a definição de como os dados podem ajudar a suprir tais necessidades.
Para isso é feito o desenho de como o os dados e o fluxo que eles percorrem na organização serão adequadamente gerenciados, a fim de garantir que estejam disponíveis e inteligíveis no momento certo, para as pessoas certas.
Isso significa que a arquitetura de dados está diretamente relacionada à segurança da informação, pois há o cuidado em impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso a dados sensíveis da organização, mesmo que sejam colaboradores. Além disso, claro que a arquitetura da dados também visa a proteção das informações contra ataques externos, resguardando a empresa de invasões e outros crimes cibernéticos.
Outro grande objetivo da arquitetura de dados é proporcionar flexibilidade e escalabilidade.
Flexibilidade porque, como vimos no início deste tópico, ela visa atender às necessidades do negócio com a ajuda dos dados, ou seja, a arquitetura de dados não é estática, cada empresa projeta a sua própria arquitetura de acordo com as suas necessidades e objetivos.
E a escalabilidade, por sua vez, fica por conta da capacidade que ela possui de administrar a evolução da quantidade de dados e demandas do negócio.
Por que a arquitetura de dados é importante?
A arquitetura de dados é importante porque garante acesso a informações úteis e relevantes, especialmente em momentos de tomada de decisão, contribuindo, assim, para a concretização dos objetivos do negócio.
Se voltarmos a analisar o início do texto, onde dissemos que a arquitetura de dados é a forma como as empresas decidem estruturar e organizar seus dados, fica fácil de entender sua importância.
Imagine vários dados, completamente bagunçados e desestruturados. Vai ficar muito difícil saber onde encontrar as informações dais quais você necessita naquele momento.
Falando em termos práticos, ter a arquitetura de dados na empresa é como ter um armário bem organizado. Você abre a porta e sabe exatamente onde está o que você precisa – e o que você precisa estará lá, pronto para ser usado, no momento em que você quiser.
Além disso, a arquitetura de dados também é importante porque aumenta a disponibilidade e a performance dos sistemas, contribuindo significativamente para a produtividade de toda a empresa.
Boas práticas para a arquitetura de dados
Para que a arquitetura de dados cumpra seu objetivo e realmente ajude a empresa a conquistar suas metas e potencializar seus resultados, algumas boas práticas podem ser exploradas, como, por exemplo, as que seguem abaixo:
Cloud native
Uma arquitetura de dados nativa de nuvem faz com que as empresas utilizem essa estrutura não apenas para armazenamento, mas também para análise e gerenciamento de dados, utilizando todo o potencial da nuvem para solução de desafios e aumento de competitividade.
Isso inclui alta disponibilidade e desempenho, segurança de ponta a ponta, escalabilidade e flexibilidade de custo.
Automação, inteligência artificial e machine learning
Investir em automatização contribui para que o processamento dos dados ocorra de forma ininterrupta e com uma margem praticamente mínima de erros. Além disso, a inteligência artificial e machine learning potencializam a elasticidade e a capacidade de aprendizagem da arquitetura.
Habilitação de dados em tempo real
Uma prática recomendada para a arquitetura de dados é a construção de uma infraestrutura que suporte a implantação, validação, classificação, gerenciamento e governança de dados da forma mais automatizada possível e em tempo real.
Excelência na integração de dados
A visualização e o compartilhamento dos dados devem ser facilitados pelas interfaces de API (Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicativos, em português).
Rompimento dos silos de informações
Uma arquitetura de dados eficiente torna os dados acessíveis a todos que estão autorizados e precisam acessá-los, rompendo com os silos de informações tão comuns – e prejudiciais.
Assim, todos podem ter acesso ao conhecimento disponível e tomar decisões embasadas. Claro que tudo isso contribui para a melhoria da performance organizacional.
Testes e construção gradual da arquitetura
O ideal é que a arquitetura de dados seja construída de forma gradativa, com base em testes que ajudem a verificar a eficiência do projeto. É basicamente um processo de tentativa e erro que vai contribuir para que a expansão da estrutura seja bem-sucedida e traga os resultados esperados.
Revisão e reajuste constante da arquitetura de dados
Como a arquitetura de dados está diretamente relacionada às necessidades e objetivos do negócio, e como as necessidades e objetivos do negócio são itens dinâmicos, é preciso revisar e ajustar a arquitetura sempre que houverem modificações ou movimentações importantes do mercado.
Arquitetura de dados: o segredo para a vantagem competitiva
Na era do digital, decisões são tomadas e estratégias são estruturadas com base em dados. Os dados são determinantes para o sucesso de um negócio.
No entanto, esses dados não podem ser aleatórios, desatualizados, desorganizados, irrelevantes ou obsoletos, e também não podem estar indisponíveis no momento em que seriam fundamentais para a definição dos próximos passos da organização.
Para garantir que eles estejam lá, que sejam encontrados e entendidos com facilidade e para assegurar que sejam realmente úteis à organização, é fundamental contar com uma arquitetura de dados bem estruturada.
E aí, que tal colocar tudo isso em prática e potencializar a sua vantagem competitiva?
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